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Impactos positivos: o desafio de como fortalecer os negócios transformando a sociedade

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Por Cyrille Bellier e Guilherme Ikeda

Após anos trabalhando na redução de impactos negativos, muitos profissionais, como nós, chegaram às mesmas conclusões... Não foi suficiente para registrar uma real contribuição socioambiental positiva e, pior, nos distanciamos da questão principal: discutir, criar e integrar novos modelos de negócios!

Vamos falar de coisa boa: oportunidades!

Quando o tratamento não funciona, melhor mudar! Esta é a proposta de uma abordagem focada nos impactos positivos: apoiar e acelerar uma transformação social para atender necessidades chaves (alimentação, finanças, energia, saúde...) – as quais ainda não conseguimos abordar de forma sólida. E mais, atender tais necessidades usando a força dos negócios, com abordagens inovadoras para gerar novas visões, novas oportunidades, novos modelos e mais prosperidade.

Será que esse discurso não tem uma chance bem maior de engajar outras áreas internamente, liderança e públicos externos, como consumidores, investidores e futuros colaboradores?

A cobrança por parte deles já é uma realidade. De acordo com a “Millennial Survey 2018”, da Deloitte, 83% dos millenials e 80% da Geração Z acreditam que negócios bem sucedidos devem gerar um impacto positivo sobre a sociedade e o meio ambiente. Também, o posicionamento dos maiores investidores globais, como a Black Rock, tem influenciado índices como o DJSI e padrões de reporte, como o Relato Integrado, para que a régua suba no que diz respeito à comprovação de geração de impactos positivos. Isso colabora para incentivar os mais céticos.

Casos não faltam para encontrar inspiração

Empresas já estão transformando suas ofertas e operações para que melhor reflitam seu propósito de fazer negócios abordando nossos principais desafios sociais e ambientais.

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O Grupo Carrefour lançou em outubro, seu projeto global Act For Food no Brasil. O projeto busca por meio de uma série de ações e investimentos, a ampliação do acesso à alimentos saudáveis e de qualidades.

Um exemplo é a Natura, que tem como razão de ser, “criar e comercializar produtos e serviços que promovam o bem-estar/estar bem”. A empresa explicita tal razão por meio de compromissos por embalagens mais sustentáveis, cuidado com a origem, política contra teste em animais, entre outras. Também, a Unilever que, recentemente, comprou a empresa de alimentos orgânicos Mãe Terra, como forma de democratizar o consumo de produtos naturais e orgânicos. Ainda no setor de alimentos, o grupo Carrefour acaba de lançar no Brasil seu movimento “Act for Food”, uma ação mundial que reúne uma série de iniciativas para democratizar o acesso a alimentos de qualidade a um custo acessível.

O questionário de avaliação de impactos do Sistema B é a forma mais efetiva de iniciar uma reflexão sólida e rápida para avançar rumo a impactos positivos

O movimento B-Corp une empresas, como as citadas Mãe Terra e Natura e outras gigantes como a Danone, em volta do ideal de não ser unicamente as melhores do mundo, mas também as melhores para o mundo. É dessa forma que o Sistema B (como é chamado no Brasil) apresenta a comunidade que se reúne em torno de uma convicção: é possível ser uma estrutura com fins lucrativos e servir o interesse geral.

O questionário disponibilizado pelo Sistema B, o B.I.A. (Business Impact Assessment) para que as empresas realizem uma autoavaliação é aberto, gratuito e resulta em uma nota comparável com outras empresas do mesmo setor e de outros. É, ainda, uma das únicas estruturas de avaliação cujo foco é o valor positivo agregado à sociedade pelos negócios. A partir dele, é possível identificar pontos de melhoria e traçar um plano de maximização dos impactos positivos.

Recentemente, a Rever passou por esse processo e viu os benefícios, de modo prático e rápido. Acreditamos que ele pode ser extremamente útil como forma de avançar as discussões sobre como ampliar os impactos positivos nas empresas!

Quer ver como dar o pontapé inicial rumo a uma estratégia de impacto positivo?

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